top of page

COMPLEXO CULTURAL INSTITUCIONAL - TRABALHO ACADÊMICO

 

 

O projeto do Complexo Cultural Institucional inicialmente proposto, cujo objetivo é integrar a flexibilidade do permanente com o novo,  procurou-se criar ambientes, nos quais a segurança dos trabalhadores e frequentadores pudessem ser mantidas, com a implantação de catracas na entrada de todos os prédios e nos acessos internos entre eles. Também houve a preocupação de manter a circulação horizontal e vertical e que o acesso fosse facilitado aos portadores de deficiência física. Ainda, buscou-se manter ambientes com harmonia e espaços para convívio social criando pequenos cafés e áreas permeáveis disponibilizando a integração dos frequentadores com o ar livre. O pátio central tem como objetivo integrar os edifícios que fazem parte do Complexo e que abrigam o Prédio das Classes Laboriosas, a Biblioteca, o Centro de Convivência e o Centro de Atividades Culturais.

            O Prédio das Classes Laboriosas, patrimônio histórico, tem sua entrada principal localizada na Rua Roberto Simonsen, na cota 749. Ela dá acesso a um foyer com bilheteria, banheiros, café e lounge. Para chegar ao andar de baixo pode ser utilizado as duas escadas que dão acesso ao segundo pavimento, no qual se encontra uma livraria. Neste pavimento, também tem um ligação para o prédio da Biblioteca que fica ao lado, fazendo uma composição do antigo com o novo. No pavimento abaixo, situado na cota 745, encontra-se um auditório para 200 pessoas, com saída de emergência, que tem acesso ao pátio central.

            A Biblioteca está localizada na Rua Roberto Simonsen e sua entrada está na cota 749. Este prédio tem 3 andares que abrigam acervos, espaços de leitura e computadores para consulta. No segundo pavimento tem uma ligação com o segundo andar do prédio que está na Rua Rangel Pestana. O pavimento localizado na cota 745 tem acesso para o pátio central, com banheiros externos disponíveis para o uso dos frequentadores de todos os prédios.

            O prédio localizado na Rua Rangel Pestana, cota 747 tem 10 andares, sendo que no andar térreo encontra-se uma recepção com café que dá acesso a uma área permeável. No segundo andar, o qual faz ligação com o prédio da biblioteca encontra-se um espaço para exposições temporárias e café. Os demais andares são destinados a escritórios, cursos de línguas contemporâneas e atividades multidisciplinares. No ultimo andar fica a administração de todo Complexo Cultural.

            Na Rua Rangel Pestana, na cota 743, fica a entrada de outro prédio, com sete andares, cujo saguão de entrada tem pé direito com seis metros. Este espaço é utilizado para pequenas exposições e dá acesso a rampas e escadas que levam aos elevadores e escadas situados na cota 745. Este prédio vai até a Rua Venceslau Brás, mas nesta rua ele fica com três andares. O andar térreo que fica voltado para a Rua Venceslau Brás tem acesso ao pátio central e nele tem uma papelaria aberta ao público, uma lanchonete, local para exposições temporárias e um pequeno palco para apresentações de shows musicais. Nos andares restantes, que dão para as duas ruas existem vários ateliers e oficinas.

            Neste Complexo foram criados dois subsolos, os quais tem entrada pela Rua Venceslau Brás por ser menos movimentada. O primeiro subsolo pega quase toda a área de baixo dos edifícios que estão nas cotas 745 e 747, com exceção das áreas permeáveis e do prédio das Classes Laboriosas. Nele foi projetado um estacionamento com manobrista para 20 vagas de carros, pois o espaço é pequeno e a maioria das vagas são travadas. Ainda, encontra-se neste subsolo, oficina de manutenção, almoxarifado, vestiário para funcionários, refeitório de funcionários, depósito de lixo, área de carga e descarga de material e cabines primarias e reservatórios inferiores com bombas, estes últimos situados em baixo de cada um dos prédios.  O segundo subsolo pega somente a área de baixo dos prédios da cota 745 e ele tem 24 vagas de carros. Nos dois subsolos são encontrados catracas que impedem o livre acesso aos prédios.

            O programa solicitado pelos professores determinava 100 vagas de carros no estacionamento, mas devido a este Complexo Cultural Institucional estar localizado no Centro da Cidade de São Paulo, onde é inviável transitar de carro nos dias atuais e tendo o Metro como meio de transporte rápido para esta região, optou-se colocar apenas 44 vagas de carros no estacionamento, evitando a construção de mais outro subsolo, o que acarretaria um maior acumulo de saída de terra deste terreno.

bottom of page